segunda-feira, 12 de fevereiro de 2018

Vida ou Morte

Provérbios 15: 4 : " Uma língua suave é árvore de vida; mas a língua perversa quebranta o espírito."
Bem sabemos que nossas palavras tem o poder de dar vida ou matar. Mas como? Quando falamos com amor, ela alivia dores da alma e, até físicas! Quando somos rudes, venenosos com as palavras, podemos provocar feridas na alma e, até físicas! Com nossa boca falamos o que está dentro de nós. Se irados, revelamos o que escondemos a sete chaves.
A Palavra do Senhor está repleta de conselhos e orientações sobre o modo que devemos nos portar e falar. E até os psicólogos falam o que há tempos a Bíblia já ensina. Por exemplo, uma criança que ouve diariamente que ela é incompetente, burra, desastrada, não faz nada direito, entre outras coisinhas mais, passa a acreditar nisto e agir como tal. Porque tais palavras produzem nela a sensação de indesejável, sem valor, desrespeitada, além de formar nela uma ideia falsa sobre si mesma. E ela reproduz isso com as outras pessoas ao seu redor.
Ao contrário, crianças que crescem ouvindo palavras de afirmação, bondosas e gentis, sentem-se amadas, correspondidas e possuem um sentimento de pertencimento ao ambiente em que está. Tornam-se pessoas seguras, humildes e gentis.
Ou seja, se fomos uma criança que cresceu em um ambiente hostil, onde apontar os defeitos era a forma que se pensava que ajudaria a crescer como adulto; nos tornamos adultos críticos ferrenhos, que não sabemos ver o melhor do outro e só enxergamos o pior em cada um. Inclusive em nós mesmos. E ainda assim, conscientes agora disto, podemos mudar e passar a falar só aquilo que produza vida.
E àqueles que sempre foram amados e cresceram em ambiente onde as palavras eram ditas com amor e em amor, até as repreensões, são pessoas que devem continuar a exercer aquilo que aprenderam.
Portanto, não usemos de nossa boca e língua para falar palavras que machuquem e matam a alma de alguém. Principalmente de nossos filhos e cônjuges. E se ainda não soubermos o que de bom falarmos, fiquemos calados. Assim nos instrui a santa Palavra de Deus. E busquemos Nele o Espírito da verdade, que nos guiará em todo o nosso modo de viver.
Graça e Paz de Cristo  a todos.




Zucleide Cruz.

sábado, 10 de fevereiro de 2018

Saindo do Abismo


Não é fácil enxergarmos a nós mesmos: nossas fraquezas, limitações e qualidades.
Quando estamos no abismo da depressão, para sairmos dela, uma das características é enfrentar a nós mesmos! Sim, olhar e ver nossas dificuldades, as culpas que carregamos e nos perguntar: E agora, o que faço com isto?
Se há algo a ser perdoado ( e o perdão a si mesmo é o mais importante!) então que seja feito isto. Por experiência, descobri que a culpa e a falta de perdão a si mesmo são as mãos que nos empurram a cada dia para o abismo.
Descobri que quando me aceito, com qualidades e defeitos, e me desnudo das minhas justificativas, a dor é grande, o coração é rasgado, porém o processo de cura começa. Como grandes feridas na carne, faz-se a casca, ela mesma se desfaz, dando lugar a uma nova pele, rosa e limpa. Mas antes, foi-se necessário a dor. E não existe dor maior do que quando nos rasgamos de nossas crenças errôneas e nos enxergamos tal qual somos. Sem por a culpa em ninguém, sem justificar erro algum.
E logo, ao reconhecermo-nos isto, correr para o braço do Pai. Clamando  por seu bálsamo, por sua Graça e refrigério, a fim de sermos limpos e de crescermos com nossas fraquezas. E com o tempo, permitir que Deus nos use para abençoar outras vidas que estejam passando pelo mesmo processo.
Como quem saiu do abismo, posso garantir que há saída. Mas, depende mais de você querer sair deste abismo do que das outras mãos que se estendem para te ajudar a sair dali. Seja franco consigo mesmo, perdoe-se e busque em Deus a sua força, e assim você alcançará vitória.
Zucleide Cruz.