quinta-feira, 11 de agosto de 2016

Esperar.

Esperar. Mas como saber até quando esperar?

Confesso que não sei. Mas percebo que quando queremos muito alguma coisa, e é preciso esperar, antes que chegue a desesperança, acontece de aparecer uma força que nos faz prosseguir, até que enfim, não possamos fazer mais nada. No entanto, esses momentos ainda não são o de desistência ou desesperança. Não. São apenas consciência de que chegamos até onde podíamos ir.

Mas pergunto-me sobre aqueles momentos de dificuldade, de resistência para a mudança, de medo do futuro, da decisão que se tem que tomar mas não sabemos se é a certa mesmo. Esses momentos, nessas circunstâncias, são decisivos.

Costumo parar, buscar um local onde possa ficar em silêncio e pensar. Aí, oro, converso com Deus, abro meu coração e conto a Ele os meus medos. Geralmente, costumo ficar quieta, esperando por um sinal vindo Dele, e decido esperar Nele. Mas não se trata de uma espera de braços cruzados. Não. É uma espera no sentido de decidir não me desesperar, desesperançar, e nem desistir, apenas confiar que tudo está no controle do Senhor e Ele sempre tem o melhor para mim.

E enquanto aguardo sua resposta, sua direção, aquieto meu coração, vivo um dia por vez, canto hinos de louvor a Ele, oro, intercedo por outros, e fico em silêncio, em mim, sabendo e sentindo que a graça e a força do Senhor me capacitam a seguir em frente. Sabendo que nada é em vão, entendo que tudo tem seu tempo e seu propósito. E decido que quero o melhor de Deus pra minha vida e escolho obedecer a sua doce voz que fala ao meu coração, que sossega a minha alma e traz paz ao meu espírito.

Sim, esperar é confiar e declarar que sei a quem tenho depositado minha fé e esperança, e Ele, Deus, é fiel para cumprir e dar o fim que deseja minha alma.

Obrigada, Deus, por teu amor e cuidado. Em ti espero e confio. 

Imagem copiada do site corpoacorpo.uol.com.br

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