Ali estava ela. Era noite, alta madrugada, na verdade. Mais uma vez não conseguia dormir.
Seu coração estava inquieto, ela precisa tomar uma decisão. Uma parte dela diz NÃO, a mais racional, que tudo destrincha e secciona... mas a outra parte, tão emocional, tão vibrante e corajosa diz SIM...
Sentada diante da janela da varanda, pelo vidro olha no apartamento da frente, em outra varanda, pensa ver sua resposta: um casal de idosos, sim, ela sabe que são idosos porque já os viu pela manhã, sentados juntos. Dado um tempo, eles se levantam e, juntos, recolhem almofadas, ajeitam alguma coisa e apagam as luzes da varanda. Agora tudo está escuro. Cumplicidade, foi o que ela viu ali. Companheirismo. E, talvez, Amor. E, de repente, percebe ela, quer também aquele tipo de coisa: envelhecer ao lado da pessoa amada. Apagar a luz da varando ao lado de seu amado. Não, ela não sabe e nem imagina por quais problemas e tempestades aquele casal teve que passar, mas acredita que eles devem ter tido momentos tão fortes de alegria que os uniram durante a sua jornada juntos. De alguma forma eles chegaram ali e transmitiam o que ela buscava.
Então, envolvida por aquela cena e por tudo que lhe trouxe ao coração, razão e emoção decidem ser unânimes pelo menos uma vez: SIM. Essa era a resposta que ela tinha agora em seu coração. Resposta que lhe trouxe paz.
Ela levanta do seu lugar certa de que alcançou a sua essência, o desejo secreto de sua alma e, humildemente, aceita o fato de querer viver ao lado da pessoa amada. É, haveria festa em sua vida e tempestades também, mas seriam solidificados e, como aquele casal de idosos, um dia, estaria na varanda sentada ao lado do amado e juntos apagariam a luz da varanda. E alguém, como ela, descobriria sua resposta."
Sentada diante da janela da varanda, pelo vidro olha no apartamento da frente, em outra varanda, pensa ver sua resposta: um casal de idosos, sim, ela sabe que são idosos porque já os viu pela manhã, sentados juntos. Dado um tempo, eles se levantam e, juntos, recolhem almofadas, ajeitam alguma coisa e apagam as luzes da varanda. Agora tudo está escuro. Cumplicidade, foi o que ela viu ali. Companheirismo. E, talvez, Amor. E, de repente, percebe ela, quer também aquele tipo de coisa: envelhecer ao lado da pessoa amada. Apagar a luz da varando ao lado de seu amado. Não, ela não sabe e nem imagina por quais problemas e tempestades aquele casal teve que passar, mas acredita que eles devem ter tido momentos tão fortes de alegria que os uniram durante a sua jornada juntos. De alguma forma eles chegaram ali e transmitiam o que ela buscava.
Então, envolvida por aquela cena e por tudo que lhe trouxe ao coração, razão e emoção decidem ser unânimes pelo menos uma vez: SIM. Essa era a resposta que ela tinha agora em seu coração. Resposta que lhe trouxe paz.
Ela levanta do seu lugar certa de que alcançou a sua essência, o desejo secreto de sua alma e, humildemente, aceita o fato de querer viver ao lado da pessoa amada. É, haveria festa em sua vida e tempestades também, mas seriam solidificados e, como aquele casal de idosos, um dia, estaria na varanda sentada ao lado do amado e juntos apagariam a luz da varanda. E alguém, como ela, descobriria sua resposta."
OBS: escrito em 22 de Junho de 2014
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